“Tocar fados e guitarradas, cantar… sonhar…, na nossa vida de estudantes, foi um ritual tão necessário como estudar …
Fez parte da nossa vivência, da nossa cultura, da nossa identidade… Do fado que nos vai na alma, foi Coimbra o seu berço, mas onde quer que seja cantado, reza-se em verso, num enlêvo de encantamento que não tem sítio, ou tem sítio nos sítios onde a nossa alma confusa poisou, com indefinidas saudades, estranhas saudades de um passado, de um presente e de um futuro que se sonhou …
Aqui o sítio é o Porto Velhinho, do Rio Douro rabelo, da Sé Ancestral e das Muralhas Fernandinas … do Porto sentido da nossa Juventude, vivida e revivida aqui…”
Joaquim Prado de Castro (Eng.º)
Porto, 2 de Dezembro de 1998
In “Adeus Saudade” – 1º CD do Grupo de Fados do ISEP